Duda
Kroeff presidiu o Grêmio no período de 2009 a 2010, antes do
deputado Paulo Odone. Ele relata como era sua comunicação com as
torcidas organizadas e se sabia dessa prática de passar dinheiro.
César
Fabris – Como era na sua gestão, presidente?
Duda
Kroeff - Na minha gestão eu dava ingressos para Geral e outras
torcidas organizadas no Olímpico. Dependendo do jogo dava um número
de ingressos significativos, uns cem para Geral e 15 ou 20 para as
menores.
César
Fabris – O senhor nunca passou dinheiro para torcida?
Duda
Kroeff - De jeito nenhum. Quando eu cheguei, em 2009, soube que
tinha essa prática e mandei cortar imediatamente. Discordo
totalmente de colocar dinheiro na mão das organizadas, acho que elas
não tem organização suficiente para prestar contas. Acredito que
ele (Odone) fazia de boa fé, afim de que os torcedores alugassem os
ônibus para viajar por sua própria conta sem envolver o nome do
Grêmio...
César
Fabris – Surpreendeu os valores divulgados?
Duda
Kroeff – Acho que houve
um exagero...